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Acessos para Hemodiálise (Cateter e Fistula arteriovenosa)

A doença renal crônica (DRC) é uma condição cada vez mais prevalente em todo o mundo, afetando milhões de pessoas, sendo que uma proporção significativa desses pacientes necessitará de terapia de diálise para manter a função renal adequada. 

Os acessos para diálise desempenham um papel crucial na eficácia do tratamento. Entre os acessos comuns estão o cateter venoso para hemodialise e a fístula arteriovenosa. 

Existem duas principais categorias de cateteres utilizados para esse fim: os de curta permanência (temporários – cateter de Shilley) e os de longa permanência (tunelizados – Permcath).

Os cateteres de curta permanência são inseridos em veias centrais, como a veia jugular interna ou a veia femoral, para fornecer acesso imediato à circulação sanguínea durante sessões de hemodiálise. Embora sejam práticos em situações de emergência ou quando outros acessos não estão disponíveis, esses cateteres são geralmente usados por um curto período de tempo devido ao risco aumentado de complicações, como infecções e obstruções.

Os cateteres de longa permanência são implantados cirurgicamente, com a parte subcutânea (tunelizada) fixada sob a pele para ajudar a prevenir infecções. Esses cateteres podem ser mantidos por semanas, meses ou até anos, e são uma opção para pacientes que não são candidatos adequados para uma fístula arteriovenosa ou que aguardam sua maturação.

A fístula arteriovenosa é considerada o acesso ideal para diálise a longo prazo devido à sua durabilidade e menor risco de complicações. É criada cirurgicamente conectando uma artéria a uma veia, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo na veia, tornando-a mais adequada para múltiplas sessões de diálise. Elas exigem tempo para maturação adequada antes de poderem ser usadas para diálise, mas uma vez estabelecidas, oferecem melhores resultados a longo prazo em termos de eficácia e segurança.

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